domingo, dezembro 30, 2012

Vamos curar o mundo em 2013!



Imagine uma célula do corpo que pensa que é um ser separado, que não faz parte do grande organismo vivo.  Essa célula olha para as doenças, toxinas e mazelas do corpo como uma criatura externa que julga tudo e não se sente como uma parte integrante daquele ser maior. Ela não entende que ela é também  aquele ser maior. E ao não se enxergar como parte do todo, a célula critica, julga, joga a culpa das mazelas em outras células e órgãos,  gerando desamor e rejeição a si mesma, o que acaba provocando mais desarmonia e doenças.

É mais ou menos assim que nos sentimos. Somos parte de um grande organismo vivo, como se fôssemos células. Só que nós somos células que tem consciência de si mesmas. Entretanto, do nosso limitado ponto de vista, temos a impressão de que somos seres individuais com mentes individuais habitando um planeta cheio de problemas com pessoas cheias de defeitos.  Na verdade, fazemos parte de um grande organismo vivo, que tem uma mente coletiva global, uma saúde global. Perdemos essa visão mais abrangente e começamos nos sentir separados do todo.

A partir dessa ilusão de separação, julgamos, criticamos e tendemos a ver a causa dos problemas da sociedade em outras pessoas, gerando ainda mais negatividade, falta de amor e desarmonia. Não percebemos que ao agirmos dessa forma estamos rejeitando a nós mesmos, pois somos uma parte indissociável do todo.

Um exemplo claro dessa ilusão de separação e julgamento, são os comentários  que vemos de pessoas revoltadas com a política. São pessoas que pensam que a "culpa" de todos os problemas são desses poucos seres que estão aparentemente comandando tudo.

Quando enxergamos de uma forma mais global, sem perder de vista que somos parte de um grande todo, percebemos que toda a corrupção e desonestidade que vemos nos comportamentos dos políticos são apenas o reflexo da desonestidade e corrupção que existe em boa parte dos seres que fazem parte da sociedade.

Uma sociedade muito corrupta, produzirá políticos muito corruptos, assim como uma sociedade mais honesta produzirá governantes mais honestos. O grau de honestidade de quem comanda as instituições será um reflexo direto do grau de honestidade da população.

Muitos dos que criticam praticam a corrupção de diversas formas em suas vidas (sonegação de impostos, suborno do guarda, se aproveitam da influencia de alguém para obter vantagens e passar na frente de outros e etc...) e fariam o mesmo se estivessem no poder. É sempre um processo coletivo.

A poluição e toda a feiúra e miséria que existem no mundo são um reflexo direto da negatividade e do nível de consciência daquela população. E esse nível de consciência global, é reflexo do somatório da negatividade e das coisas boas que existem em cada um de nós. Por isso, a única forma que temos para ajudar o todo, é curando as nossas próprias negatividades interiores. Assim nos tornamos mais saudáveis emocional e fisicamente e passamos a somar de forma positiva na coletividade.

A nossa mente individual está cheia de áreas obscuras que contém todo o tipo de negatividade: pensamentos e sentimentos que nos causam sofrimento - mágoas, medos, culpas, tristeza, raiva e etc. Temos partes saudáveis também, caso contrário, estaríamos todos completamente loucos, infelizes e doentes. Quanto mais curamos essas partes negativas que guardamos, mas nos tornamos saudáveis, felizes e em paz.

De forma análoga, a grande mente global também está perturbada e cheia de pontos obscuros com negatividade. Essas partes obscuras são o somatório da negatividade contida na mente individual de cada um de nós.

Quando eu curo qualquer negatividade que eu guardo, além de ajudar a curar a minha mente individual, eu ajudo a curar a grande mente coletiva e torno o mundo um pouco melhor, pois eu faço parte do todo.

A negatividade que nós carregamos tem também o poder de influenciar outras mentes. É como um vírus que lançamos no ar e que leva doença para outras pessoas. Quando nos curamos e nos tornamos mais felizes, temos também o poder de influenciar de forma positiva todos que estão ao nosso redor. Deixamos de fazer parte do problema e passamos a fazer parte da solução.

A violência que vemos no mundo, é fruto da raiva e outros sentimentos negativos que cada um de nós guarda. Quanto mais energia de raiva individual, maior será a energia coletiva, e ficamos mais propensos a nos tornarmos agressivos com outras pessoas pois estamos imersos em um campo.

Quando essas tensões emocionais individuais se tornam muito altas em uma grande parte da população, veremos explodir a violência de várias formas:  aumento dos índices de homicídio e violência física, aumento dos níveis de agressão psicológica, surgimento de revoltas coletivas, e, em um grau mais extremo, pode ocorrer uma guerra civil ou guerra entre países.

Pensamentos do tipo  "a paz começa comigo" ou "seja mudança que você quer ver no mundo" podem parecer clichês ou bobagem, mas expressam uma grande verdade e estão baseados na visão holística que de cada um de nós faz parte de um todo.

Um mundo mais pacífico se faz com pessoas que se sentem em paz. Um mundo mais feliz se faz com pessoas que estão mais livres da negatividade consciente e inconsciente que o ser humano carrega.

Esse texto é um convite para que possamos olhar para nós mesmos  e procurar curar o que está dentro, para assim vermos mudanças no exterior ao redor da nossa vida e depois de uma forma mais ampla na sociedade. Felizmente, temos diversas formas de curar o nosso interior através de terapias, técnicas, meditações e  práticas de todos os tipos e para os mais diversos gostos e afinidades, além de  livros de autoconhecimento e etc. Eu recomendo a prática da EFT  que é bastante simples e  e tem resultados profundos.

André Lima - www.eftbr.com.br


terça-feira, junho 26, 2012

Raiva - o que existe por trás?



Uma tarde, um velho índio Cherokee contou ao seu neto
sobre a existência de uma "batalha" que há no interior de cada pessoa.
- A batalha é entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
- Um deles é Mau, pois cultiva a raiva, inveja, ciúme, tristeza,
desgosto, cobiça, arrogância, ressentimento, mentira e orgulho.
- O outro é Bom, pois cultiva a alegria, fraternidade,
paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência,
simpatia, generosidade, verdade e compaixão.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Mas qual é o lobo que vence essa luta dentro da gente?
Ao que o velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta...




A raiva é uma emoção que provoca efeitos bastante perceptíveis física e mentalmente.  O corpo produz uma química que imediatamente inunda a corrente sanguínea e produz diversas reações: aumento do batimento cardíaco, alteração da respiração, sensações desagradáveis no estômago, contração ou tensão nos músculos, entre outras. Além dos efeitos físicos, a energia dessa emoção gera vários tipos de pensamentos que acabam alimentando ainda mais a raiva.

Mas o que verdadeiramente está por trás desse sentimento? A princípio parecemos mais fortes e até mais capazes e maiores quando estamos com raiva, pois conseguiremos dizer e fazer coisas que normalmente não teríamos coragem. Só que na verdade esse sentimento pode estar escondendo várias de nossas inseguranças.

A raiva pode esconder o medo. Imagine uma criança que inocentemente faz algo muito perigoso, como por exemplo, soltar a mão do adulto e atravessar a rua correndo. O pai ou a mãe podem ficar loucos da vida e brigar ou mesmo bater no filho. O que na verdade a raiva está escondendo é o medo que aconteça alguma coisa de mal com filho, medo da tristeza ou culpa que isso pode causar.

A raiva de alguém pode esconder uma culpa. Imagine que tem algo que você tenha feito que o faz sentir culpado. Pode ser o abandono de um filho, ou uma injustiça contra algum amigo, algum ato desonesto, ou qualquer outra coisa. Se alguém tocar no assunto, é possível que você se defenda com raiva e agressividade ao invés de admitir seus erro e reais sentimentos. É como se você dissesse: Não toque neste assunto, pois isso me faz sentir culpado, e eu não quero sentir essa culpa, por isso eu agora fico zangado pra que você não repita mais isso!

A raiva pode esconder uma dificuldade em dizer não e impor limites. Tem pessoas que lidam bem com a questão de impor os limites e se fazer respeitar. Conseguem perfeitamente dizer aos outros quando estão cansadas e precisam ir embora, que não é permitido que se faça tal coisa em suas casas, ou ainda que não podem dar aquela carona solicitada pelo amigo. Ou seja, conseguem de forma tranquila, colocar os limites adequados, o que torna suas relações mais saudáveis.

Já outras pessoas tem grande dificuldade. E a cada limite que não é dado, acumulam um ressentimento. Cada vez que fazem algo contra sua própria vontade, podem até parecer exteriormente tranquilas, mas por dentro a raiva e mágoa estão se acumulando. A cada "sapo" que engolem, aumenta a sua inquietação interior. Até que chega num  determinado momento que é a gota d'água. A raiva se torna tão grande que supera o medo de colocar limites. Aí sua reação é intensa, agressiva, e é possível que venha a falar tudo que não falou até aquele momento. 

A raiva pode esconder uma necessidade de manipular o outro. Uma filha que se sente culpada quando sua mãe fica com raiva estará bastante suscetível a fazer o que esta mãe quer, e não a sua própria vontade. Pode se estabelecer um grande jogo de culpa e manipulação recheado de ressentimentos que as vezes perdura a vida inteira.

Raiva de alguém que não nos perdoou, esconde que ainda não nos perdoamos. Às vezes estamos com raiva de alguém por que essa pessoa não nos perdoou por algo que fizemos e já assumimos o erro e nos desculpamos.  Na verdade, nós é que ainda não nos perdoamos. Estamos contando que o outro nos perdoe para que possamos finalmente nos perdoar. É como se o outro fosse o detentor do poder de nos devolver a paz interior. Ficamos então com raiva da pessoa por que ela não nos libera. Mas é claro que podemos nos liberar, mesmo que o outro ainda tenha mágoa. Como não conseguimos ver dessa maneira, sofremos.

A raiva pode esconder a necessidade de reconhecimento. Fazemos muitas coisas esperando algum tipo de reconhecimento. A princípio dizemos que não necessitamos de nada disso. Mas quando o reconhecimento não vem, sentimos raiva das pessoas.

Outras vezes, alguém fez algo que não gostamos. A raiva surge como uma forma de tentar fazer com o outro se sinta culpado, reconheça o que nos fez, nos peça desculpas e diga o quanto foi injusto.

A raiva pode esconder um sentimento de rejeição. Pessoas que foram abandonadas, seja pelos pais, parceiros ou outras figuras importantes, sentem-se rejeitadas. A rejeição é muito incômoda por que normalmente achamos, consciente ou inconscientemente, que temos algo de muito errado, que não somos dignos de receber amor. Essa dor pode ser mascarada e tudo que demonstramos é a nossa mágoa, raiva e desprezo por aquele que nos abandonou. É como se disséssemos: "Você me rejeitou e me fez sentir que não tenho valor algum, eu não quero entrar em contato com esse sentimento, não sei lidar com ele. Prefiro demonstrar que tenho raiva de você, provar que você é injusto, ingrato; que é uma má pessoa!”.

A raiva pode esconder o sentimento de impotência ou uma não aceitação do momento presente. Aconteceu algo e não há absolutamente o que fazer naquele momento. O carro quebrou e você está com muita pressa. O funcionário perdeu um documento muito importante. A empresa aérea lhe vendeu um bilhete, mas não tinha vaga no avião. Está chovendo muito no feriado e você havia planejado ir à praia.

A raiva dos outros pode esconder a raiva que você sente de você mesmo.  Fizemos algo teoricamente contra a nossa vontade por que alguém pediu. Na realidade, fizemos porque queremos ser aceitos e temos medo da rejeição. Aí ficamos com raiva da pessoa, talvez achando que ela é uma exploradora e que somos sua vítima. Analisando mais profundamente, na verdade estamos com raiva de nós mesmos por termos feito algo que não queríamos; raiva por não termos sido capaz de dizer um simples não, raiva de sermos tão dependentes.

Existem inúmeras outras nuances que a raiva pode estar apenas mascarando. Poderia listar aqui muitas outras delas. Normalmente, ela vai esconder uma mistura de vários sentimentos. Quando estamos aplicando EFT e começamos a dissolver a raiva de uma determinada situação, a verdade vai surgindo. Os sentimentos de culpa, medo, frustração, necessidade de reconhecimento e outros vão brotando a cada rodada. É um processo natural, os insights vão surgindo. Continuando a aplicação da EFT, vamos também dissolvendo tudo que está por trás da raiva, até se chegar em um estado completo de absoluta paz interior, sem que seja preciso mudar nenhuma circunstância exterior.

Mascaramos nossas fragilidades. Sentindo-se fraco, o ego se esconde atrás de uma aparente capa de força e agressividade, para assustar, manipular os outros ou as situações da vida. É como alguns animais pequenos e inofensivos fazem na natureza. Quando estão acuados, tem uns que inflam o papo, se arrepiam, abrem as asas ou um leque de penas. Tudo para parecer maior e mais forte.

Texto escrito por André Lima
www.eftbr.com.br

sexta-feira, junho 08, 2012

Outono, inverno, primavera, verão.... ciclos da vida




Outono

Passados o calor e a empolgação do verão e a fase de transição do verão tardio, estamos agora no outono. Estação fria que antecede o inverno, tempo do frio maior e da hibernação.

O outono é o pequeno Yin e o inverno é o grande Yin.  O movimento agora é descendente, as folhas e as frutas caem, os animais e os homens procuram abrigo. Os dias tornam-se mais curtos e as noites longas. Tradicionalmente é um tempo de secura. 

Outono é a época da colheita, de todos os frutos, dos bons e dos maus, dos que plantamos ou dos que brotaram por conta própria, numa terra que ficou largada, sem cultivos.  Tempo de boas safras, de frutos doces, de ervas daninhas, de sementes estragadas. É hora de lidar com tudo isso. Selecionar, guardar, assimilar o que serve e descartar ou reciclar o que não nos serve mais. 

Na escola chinesa dos cinco elementos, o outono está relacionado ao elemento metal, que nasce da concentração e da deposição do elemento terra. Então falamos que o fogo, com suas cinzas, gera a terra; a terra, em suas profundezas, gera o metal; o metal se liquefaz e gera a água; a água irriga e gera a madeira; a madeira se incendeia e gera o fogo... A ordem é assimilar o essencial e descartar o inútil.

Metal representa tudo o que é puro, robusto e valioso. Representa em nós a eterna colheita. Representa, ainda, os recursos energéticos, as riquezas da natureza e do próprio organismo humano. Metal representa, também, tudo o que está relacionado à tecnologia e aos meios de transporte e de comunicação. A atual era da informação e da comunicação não existiria sem o metal e sem a necessidade humana de estabelecer contatos e trocas.

No organismo, metal está vinculado aos órgãos pulmão e intestino grosso. O pulmão é um órgão aéreo, cujo inicio de funcionamento marca a nossa chegada ao planeta e cujo final marca a nossa partida. Ao nascermos saímos do escuro meio líquido materno e vimos à luz. Começamos a viver de forma autônoma com o primeiro ar inspirado. Esse é o primeiro movimento de “por o mundo para dentro”, de estabelecer a primeira troca. Ao fim da vida, ao dar a última expirada, o corpo separa-se do que o anima (“alma”) e volta ao meio escuro da terra.

Dizem até que já nascemos com um número pré-determinado de respirações a fazer durante a vida e que, se  respirarmos de forma lenta e profunda,  demoraremos mais a
gastar esta cota e assim viveremos mais. A medicina chinesa ensina que o pulmão abriga a alma corpórea, que é parte de nosso psiquismo e da emoção que nos acompanha durante a vida, enquanto respirarmos, que se liga aos órgãos dos sentidos, às sensações físicas de dor, prazer, controle dos esfíncteres.

A pele, nossa fronteira de contato com o mundo externo, e as mucosas, que funcionam como uma pele interna, revestindo órgãos e vísceras também estão estreitamente relacionada ao pulmão, ao intestino grosso e à alma etérea.

Todos respiramos o mesmo ar e isso nos põe em íntimo contato. Ar velho deve ser descartado, ar novo deve ser inspirado sempre. Ar é o nosso alimento físico mais essencial e sem o qual não vivemos mais do que pouquíssimos minutos. Tal como o ar sujo, as vivências passadas devem ser liberadas e desapegadas através de uma perfeita função pulmonar.  A ligação exagerada ao passado inibe e desvitaliza o pulmão, constrange a alma corpórea, deprime e angustia todo o conjunto corpo-mente. 

Podemos ficar presos ao passado por duas maneiras básicas e opostas: pela cobiça ou pela aversão. A cobiça nos liga ao passado que foi bom, ao qual nos ligamos através dos sentimentos de perda, saudade e tristeza porque não o temos mais. Para esse mal a cura é a gratidão. Ser grato, agradecer à vida, a Deus, ao destino por ter tido aquela oportunidade ou por ter conhecido aquela pessoa. A gratidão fecha a conta aberta e nos liga novamente ao presente, no qual vive o mundo real.

A aversão nos liga ao passado que foi ruim, ao qual ficamos presos pelos sentimentos de mágoa, humilhação, arrependimento, culpa e remorso. Para essa ligação o remédio é o perdão. O des-culpar, livrar a culpa, de si mesmo e dos outros. Entender o ocorrido, aprender com os erros, lavar as nódoas da mágoa e do arrependimento e ser feliz, aqui e agora, respirando o ar puro e renovado. 

São inúmeras as escolas de crescimento humano e de saúde que se utilizam da respiração e enfatizam sua importância para a saúde física, mental, emocional e espiritual. Atividade física aeróbica, exercícios do Yoga, psicoterapias que utilizam técnicas respiratórias, tais como bioenergética e renascimento, diversos estilos de meditação, etc. Pela ativação e liberação da alma corpórea, liberamos todo o ser.

O intestino grosso lida com o meio externo mais no sentido físico, eliminando os resíduos do processo digestivo que não servem mais. Em primeiro lugar, não façamos de nossos intestinos uma lata de lixo, um esgoto apodrecido. Uma alimentação sã, com ênfase nos vegetais e nas fibras, bem balanceada em crus, cozidos e líquidos, com ritmo regular e quantidade moderada, pobre em alimentos industrializados e refinados e bem mastigada são essenciais para uma boa saúde intestinal.

A prisão de ventre está muito ligada à falta de fibras, de líquidos, ao sedentarismo. No plano psíquico guardar fezes corresponde ao apego às coisas materiais, como aquelas pessoas que guardam um monte de coisas que não usam mais, achando que um dia vão precisar. A diarreia está relacionada à incapacidade do organismo de preservar seus recursos naturais. Nesse caso, falta um espírito previdente e controlado e gasta-se mais do que se ganha.

Outono é uma ótima época para o exercício físico e respiratório, para a limpeza da casa e reciclagem das velhas emoções e dos velhos e inúteis objetos. É a hora de separar o “joio do trigo”, descansar mais e preservar o calor orgânico. Morrer a cada noite e renascer a cada manhã.

Hélio Pedrosa
professor e mestre de acupuntura e terapias orientais
(recebido por e-mail)






terça-feira, abril 17, 2012

Mudança para ser Feliz


Às vezes nos acostumamos com algumas situações, com determinadas pessoas e acabamos confundindo as coisas, acabamos aceitando imposições, limites e restrições.

A moda agora é mudar tudo, o certo agora é não aceitar as coisas como estão, o agradável a Deus é aquele que luta por mudanças e consegue se modificar, então aproveite, está na moda ser feliz!

Se você mudar apenas a sua maneira de fazer aquela tarefa de sempre por um instante que seja, você acaba quebrando as correntes que te prendem a esses gestos.

Se você está acostumado a dizer sempre sim para os outros e esquece dos seus prazeres, da sua alegria, diga um não hoje e divirta-se com a cara de espanto dos outros quando perceberem que você é capaz de negar alguma coisa, que você é capaz de não ser apenas uma máquina, um abajur da sala e que é gente também.

Experimente não reclamar hoje e começar a fazer alguma coisa por você, pelas suas dívidas, pela sua carreira, matricule-se num curso, corte o cabelo, vá ao cinema hoje a noite, troque de lado com o parceiro, troque de hábitos, pare de roer as unhas, jogue o cigarro pela janela, diga não para os chatos, para os sugadores de sua energia, mande para os quintos todos que ainda só pensam em você na hora do aperto...

Pare com essa mania de ser bonzinho na rua, na empresa, com os amigos, seja bonzinho em casa, com sua família, com aqueles que te querem bem, largue a timidez e diga eu te amo para aquela pessoa querida, abrace mais as pessoas, solte-se, viva a vida que é curta e quer te dar só o que tem de melhor, se você não está recebendo o melhor é porque você está aceitando o mal.

Jogue fora as tranqueiras da sua vida, se preciso for jogue até aquela pessoa que ainda não entendeu que você é gente que faz, gente que merece carinho, atenção e amor, muito amor.

Ame-se e mude hoje mesmo!

texto de Paulo Roberto Gaefke




sábado, abril 14, 2012

Cura Real





Não trate apenas dos sintomas tentando eliminá-los,
sem que a causa da enfermidade seja também extinta.
A cura real somente acontece do interior para o exterior …

Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito,
mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.

Conte a seu médico que você tem azia,
mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio,
aumenta a produção de ácidos no estômago.

Relate que você tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tb
que não está encontrando mais doçura em sua vida
e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.

Mencione que você sofre de enxaqueca,
todavia confesse que padece com seu perfeccionismo,
com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia
e demasiadamente ansioso.

Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si
o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.

Não querem mudar de vida.

Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias,
mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.

Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos
a venda do criticismo e da maledicência.

Pedem a solução para a depressão, entretanto,
não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção
em relação a perdas experimentadas.

Suplicam auxílio para os problemas de tireóide,
mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos,
não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.

Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia,
insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade
por conta das feridas emocionais do passado.

Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro
 que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos;
a enfermidade é um deles e por certo,
o principal recado que lhe chega da sabedoria divina
é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.

Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia
onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.

Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos?


Livro - O Médico Jesus
José Carlos de Lucca


quarta-feira, abril 11, 2012

Pensamentos


O que você pensa, você cria. Seja bom ou ruim.
O que você sente, você incorpora. Seja bom ou ruim.
Já está mais do que provado que as doenças são resultados de sentimentos e emoções mal qualificadas.




Você é responsável por seus pensamentos, sentimentos e comportamento.
Os pensamentos têm um grande poder. 
Você cria seus sentimentos e experiências através dos pensamentos que você escolhe pensar.
Você tem a habilidade de guiar ativamente seus pensamentos de uma forma positiva.
O que você pensa se torna verdade para você.
Quanto mais você mantém um pensamento na mente, mais poder você confere a ele. 
Os pensamentos são como sementes plantadas na mente.
Cuide deles.

Brahma Kumaris







terça-feira, março 06, 2012

Nossos Medos


O medo é um sentimento que paralisa, bloqueia, impede de seguir adiante, realizar sonhos, ser felizes.

Sentir medo é não confiar na vida. Ele aprisiona e não nos deixa seguir em frente.
Quando confiamos no processo da vida, assumimos nosso poder e conseguimos enfrentar desafios e superar obstáculos.

Este sentimento precisa ser dissolvido para que possa ser substituído por confiança, otimismo, atitudes positivas perante a vida.

A EFT pode lhe ajudar a liberar os medos mais profundos, conseguindo assim a plenitude e a felicidade.



Nosso medo mais profundo
não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.

É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.

Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?

Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.
Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.

Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.

Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.

Não está apenas em um de nós: está em todos nós.

E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.

E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros.

Nelson Mandela





sábado, fevereiro 11, 2012

Ame-se




DEZ PASSOS PARA SE AMAR
Por Louise Hay 

1 - Parem com toda a crítica
A crítica nunca muda coisa alguma. Recusem criticar-se.
Aceitem-se exatamente como vocês são. Todos mudam.
Quando vocês se criticam, suas mudanças são negativas.
Quando se aprovam, suas mudanças são positivas. 

2 - Não se alarmem
Parem de se aterrorizar com seus pensamentos.
Encontrem uma imagem mental que lhes dê prazer e imediatamente desviem os seus pensamentos para algo agradável. 

3 - Sejam gentis, bondosos e pacientes
Tratem-se com paciência, gentileza e bondade.
Tratem-se como fariam com alguém a quem amassem. 

4 - Sejam gentis com sua mente
Odiar-se é somente odiar os seus próprios pensamentos.
Mudem gentilmente os seus pensamentos para pensamentos mais amorosos.

- Elogiem-se
A autocrítica deprime o espírito interior.
A exaltação o edifica.
Afirmem a vocês mesmos como é apropriado o que estão fazendo com tudo. 

6 - Apoiem-se
Aproximem-se dos amigos e permitam com que eles os ajudem.
Ser forte é pedir por ajuda quando mais precisam. 

7 - Sejam amorosos com seus pontos negativos
Reconheçam que os criaram para satisfazer uma necessidade.
Agora estão encontrando novas maneiras positivas
de preencherem estas necessidades.
Liberem os velhos padrões. 

8 - Cuidem do seu corpo
Aprendam sobre nutrição.
O que o seu corpo necessita para ter a energia e a vitalidade ideal?
Aprendam sobre exercícios.
Estimem o templo em que vocês vivem. 

- Trabalho do Espelho
Olhem dentro dos seus olhos freqüentemente.
Expressem o sentido crescente do amor que sentem por vocês mesmos.
Perdoem-se por tudo, enquanto se fitam no espelho.
Uma vez ao dia digam -
"Eu amo você" - para vocês mesmos no espelho. 

10- Façam-no Agora
Não esperem até que vocês fiquem bem, percam peso ou recebam um novo emprego.
Comecem agora, façam o melhor que puderem.



Extraído do Livro "Criando uma Abordagem Positiva" por Louise Hay 
Traduzido por: Regina Drumond  -  reginamadrumond@yahoo.com.br




quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Premio de amigos virtuais



Essa história de blogs, internet, amizade virtual... isso é realmente algo incrível, quando bem usado.

Conheci muita gente bacana deste jeito.

E olha só minha surpresa... ganhei mais um premio virtual, outorgado pela minha mais recente amiga – virtual também – Montserrat do blog http://montserrat-miscreacioness.blogspot.com/ e http://mis-fondos-montserrat.blogspot.com/

Então, a regra é responder a seguinte pergunta:  “o que significa meu blog para mim”... bem, a resposta é que criei este espaço para compartilhar esta técnica de cura maravilhosa que é a EFT e colocar mensagens de como viver melhor... é isso.

Sendo assim, devo  escolher outros blogs para também repassar o prêmio.

Repasso para:         http://claudiaroma.blogspot.com/  
                                   http://deusasefadas.blogspot.com/
                                   http://luardamandala.blogspot.com/


Obrigada, Montserrat, pelo carinho.



quinta-feira, fevereiro 02, 2012

O Corpo de dor - aprenda a identificá-lo


Ao passarmos por determinadas situações as quais consideramos negativas, nosso corpo e mente geram emoções desagradáveis como medo, raiva, tristeza, culpa e outras. Na hora do evento há um pico emocional. Com o passar do tempo a emoção vai diminuindo de intensidade e deveria desaparecer completamente em alguns minutos ou horas. Entretanto, o que ocorre muitas vezes é que um resto emocional de uma determinada situação pode simplesmente não se dissolver e ficar guardado dentro de nós indefinidamente nos causando muitos prejuízos.

Imagine uma pessoa que recebeu a súbita notícia de que está sendo demitida. Muitas sensações desagradáveis vão surgir nesse momento: medo do futuro, tristeza, sentimentos de injustiça, talvez alguma rejeição. Passado certo tempo aquelas emoções vão perdendo a força. Depende de pessoa para pessoa a velocidade e profundidade com que isso acontece. Uns rapidamente podem voltar a ficar bem enquanto outros podem demorar dias ou semanas. Mas mesmo depois que já estamos aparentemente bem, pode ainda ter ficado um resto emocional gerado no evento da demissão que não se dissolveu por completo. E essa emoção poderá ser observada meses ou até mesmo anos depois do fato.

E como é possível saber se ficou um resto emocional e como observá-lo? A princípio é bem simples. Ao lembrar da situação do passado, ainda surge algum desconforto emocional ou a sensação é de paz cem por cento? Ao trazer à tona a lembrança da demissão surge ainda alguma tristeza, injustiça, mesmo que seja em um nível bem menos intenso? Caso ainda surja qualquer tipo de desconforto, mínimo que seja, significa que uma parte da emoção gerada naquele evento ainda permanece em nós.

Mas não seria normal sentir sentimento ruins ao lembrarmos de situações desagradáveis do passado? É normal no sentido de ser algo comum para maioria, mas não é saudável guardar essa negatividade. É preciso ficar claro que tem como ser diferente.

Esse resto emocional fica guardado dentro de nós, no inconsciente, causando diversos tipos de problemas. Vamos voltar ao exemplo citado da demissão. Suponhamos que ao lembrar da situação ainda surja um sentimento de injustiça. Isso quer dizer que essa injustiça fica latente dentro da pessoa e o tempo inteiro influencia a forma como ela pensa e age. Ao passar por uma nova situação de injustiça, a reação dessa pessoa será mais intensa por que o sentimento novo acordará e se somará com o antigo amplificando o sofrimento.

É possível também que essa pessoa deixe de fazer algo, ouse menos, por medo de sofrer novamente a mesma injustiça do passado. Sua autoestima fica prejudicada com aquele sentimento que não se dissolveu. Seu crescimento profissional poderá ser bastante afetado. Enfim, uma série de consequências negativas ocorrem e na maioria das vezes nem temos consciência de que a causa é uma emoção ou várias que temos e que não foram dissolvidas.

A energia dessa emoção guardada será ativada em determinadas situações, e de uma forma sorrateira irá influenciar de forma decisiva o que vamos dizer, pensar e fazer. É como se ficássemos em parte possuídos por uma entidade que mora dentro de nós, uma entidade chamada de "injustiça", "raiva", "medo" o outro sentimento qualquer. É como se essa emoção tivesse vida própria, pois ela cria um mecanismo de sobrevivência e nos usa para se alimentar.

A cada nova injustiça, o sentimento de injustiça interior cresce e nossa mente irá gerar mais e mais pensamentos para fortalecê-la. Nossas palavras, pensamentos e reações irão aumentar ainda mais a injustiça. Depois que a situação passar, iremos ainda alimentá-la lembrando do que ocorreu e também contando para outras pessoas o fato. Assim a emoção cumpre seu papel e cresce indefinidamente.

Observando de uma forma mais ampla, não temos só um evento onde uma emoção não foi dissolvida cem por cento. Temos centenas. Uns mais intensos, outros menos. E cada emoção funciona como uma pequena entidade dentro nós influenciando de forma contundente nossas ações.

Somando todas essas energias não dissolvidas, teremos uma grande entidade formada por emoções negativas. É o que o autor Eckhart Tolle em seu livro "Um novo mundo, o despertar de uma Nova Consciência" chama de corpo de dor. Eu às vezes chamo de carga emocional negativa ou corpo de sofrimento. Podemos chamar também infelicidade interior.

Por não termos consciência dessa energia que habita dentro de nós como se fosse uma entidade que deseja crescer cada vez mais, acabamos por permitir que ela nos domine e nos use para esse propósito. O corpo de dor precisa da nossa falta de percepção da sua existência e de seus mecanismos de alimentação para que ele possa prosperar. Uma vez que começamos a identificar a sua atuação é que começa a ser possível não  mais cair em seus mecanismos sabotadores que perpetuam o sofrimento.

Vamos supor que você guarde um sentimento de rejeição lá da infância. Essa energia faz parte do seu corpo de dor. Quando ocorrer uma nova situação de rejeição aquela emoção lá do passado virá a tona para se alimentar. Essa emoção vai provocar vários pensamentos negativos que vão energizar ainda mais a rejeição sentida. Assim o sentimento cresce. A situação passa e rejeição volta a ficar escondida esperando novas oportunidades. Essa é uma de suas estratégias de fortalecimento.

Mas a rejeição pode se alimentar mesmo que não haja um evento externo. Essa energia começa a criar pensamentos negativos e nós nos deixamos nos levar por eles e assim energizamos ainda mais a rejeição. Ficar lembrando e remoendo de um fato do passado é um exemplo desse mecanismo.

Ao tomarmos conhecimento desses processos é possível começar a prática da identificação da ação do corpo de dor. E ao identificar sua atuação fica mais fácil, ou menos difícil pelo menos, deixar de alimentá-lo. Ver a sua atuação é como jogar um holofote de luz sobre ele. O corpo de dor é sorrateiro e precisa da escuridão, da nossa não percepção para atuar livremente.

Quando não sabemos de nada disso ele nos manipula completamente pois pensamos que faz parte de quem nós somos. Ao identificarmos sua atuação começamos a entender que é apenas uma energia de sofrimento que está dentro de nós, mas que não faz parte da nossa essência, e que deseja crescer. Observar o corpo de dor atuando e não o alimentar é uma prática que precisamos aprender se quisermos parar de fomentar a infelicidade.

Na hora em que a emoção vem a tona e começa gerar sofrimento e pensamentos negativos, dependendo da sua intensidade, sua força pode ser extremamente envolvente e convincente nos levando a um estado de inconsciência, ou seja, um estado de não percepção do mecanismo de alimentação do sofrimento. Quando a emoção é menos intensa, sua força será menor é fica mais fácil observá-la sem alimentá-la.

A prática da EFT é uma poderosa aliada para ajudar a dissolver o corpo de dor. Com ela conseguimos dissolver a energia guardada desses sentimentos de uma forma relativamente mais fácil e rápida. Mesmo aqueles sentimentos mais intensos podem ser dissolvidos com a EFT com relativa facilidade. Sempre que a emoção negativa vem à tona, podemos aplicar a técnica e ter um alívio profundo naquele momento. É também muito importante que se faça uma lista de eventos passados que nos incomodam, que ainda tem carga emocional, para que se possa de forma paciente e persistente dissolver essa energia aplicando EFT. Assim o corpo de dor se enfraquece e começaremos a sentir mais paz e felicidade.


Andre Lima
www.eftbr.com.br





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