domingo, dezembro 11, 2011

FELIZ NATAL !

Desejo a Todos...

Vi um caminhão cheio de árvores de Natal e cada uma tinha uma história para contar. 
O motorista colocou-as em fila e ficou à espera que as pessoas as viessem comprar. 
Pendurou umas luzinhas brilhantes e uma placa em que se podia ler em encarnado: 
ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER.

Quando o homem se servia de chocolate quente duma garrafa térmica fumegante, 
uma mãe, um pai e um menino pararam o carro apressados
e começaram a procurar a árvore mais bonita de todas.

O rapazinho ia à frente e com um olhar reluzente, exclamou:

- Elas têm cheiro de Natal, mãe! Sinto o cheiro de Natal em todo lado.
Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura.
A maior que pudermos encontrar. 
Uma árvore que chegue ao teto e nem dê para carregar. 
Uma árvore tão grande que até mesmo o Pai Natal, quando olhar, se admire e diga:
"Esta é a árvore mais bela que já vi neste Natal!”

Para achar o pinheirinho perfeito procuraram com muito cuidado.
Aqui e ali, e até mais de uma vez, o pai examinou e balançou mais de seis.

- Mãe, mãe, encontrei, encontrei, o pinheirinho do que mais gostei!
Tem um raminho partido, mas pode ficar disfarçado.
Do anjinho da avó tiraremos o pó e lá no alto ficará a guardar-nos. 
Podemos comprá-la? Por favor, por favor! - pediu com fervor.

- Que.tal um chocolate quente? - perguntou o vendedor indulgente, enquanto abria o termo para aquela gente. Isto sim vai aquecer o ambiente!

E em três pequenos copos de papel serviu o chocolate quente.
Brindavam esperançosos, a mais um feliz Natal.

- Escolheste muito bem. Este é realmente o melhor pinheirinho. 
Feliz Natal - disse o homem, amarrando o pinheiro com um cordão!
Mas o rapazinho estava triste porque o preço era alto demais
para o que o pai pudesse pagar.

Foi então que o vendedor lhe fez uma proposta:

- A árvore é tua com uma condição: tens de manter uma promessa.
Na noite de Natal, quando te fores deitar e rezar,
promete guardar no teu coraçãozinho o encanto do Dia de Natal!
E agora corre para casa, senão este vento gelado as tuas bochechas vai queimar. 

E assim foi, com o vento zunindo, durante toda a noite gelada. 
O bom homem ofereceu árvore, após árvore, após árvore.
Com cada pessoa que apareceu brindou com o chocolate quente.
E quem jurou manter a promessa de guardar no coração o encanto do Natal, 
saiu na noite contente, cantando canções alegremente.

Quando tudo acabou só uma árvore restou.
Mas ninguém estava lá para esta árvore adotar.
Então, o homem vestiu o seu grosso casacão e partiu para a floresta
com a última árvore da festa.
Deixou o pinheirinho perto de um pequeno riachinho,
para que as criaturas sem casa pudessem fazer dela a sua morada.
E sorria enquanto tirava os flocos de neve que na sua barba encontrava.

Foi então, que por detrás de um arbusto, uma rena quase lhe pregou um susto.
Olhou para ela e sorriu.

Fazendo uma festinha na grande criatura, pensou com brandura:

"Parece que o Natal chegou novamente!
Ainda temos muito chão e muitas coisas para fazer!
Vamos para casa, amiga, trabalhar neste Natal que vai começar".

Olhou para o céu, ouviu os sinos a tocar e, num pestanejar,
já lá não estava o vendedor. 

Howard D. Fencl












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